Desastre é o que define "Bad Boys: Até o Fim" (2024), visto que até os fãs do cinema 'blockbuster' dos anos 90 não imploravam por continuações do ensolarado filme "Bad Boys"? "Máquina Mortífera" e "48 Horas" já haviam concretizado o padrão do subgênero 'buddy cop': camaradagem e discussões acaloradas entre indivíduos opostos. Acompanhemos então a 4ª missão daqueles histriônicos policiais vividos por Will Smith e Martin Lawrence…
Pela segunda vez, os diretores Adil e Bilall acrescentaram vulnerabilidades da meia-idade a Mike (Smith) e Marcus (Lawrence), como as maiores possibilidades de morte, uns machucados intensos, e um novo transtorno psicológico. Continuam empolgantes também as melhorias quanto aos exageros do diretor original Michael Bay: as cenas de ação absurdas e visualmente estilosas, e a comédia de humor negro. A trama policial envolve uma armação contra os heróis, um tipo de clichê ainda meio inédito na franquia em questão.
O caos proposital na narrativa não deve ser levado a sério, da mesma forma que não precisaríamos de maiores desenvolvimentos dos personagens de Jacob Scipio, Eric Dane, Rhea Seehorn, Melanie Liburd, e outros... E caso você não aprecie com um sorriso bobo as divertidas destruições, os trechos “oníricos” com o saudoso personagem do Joe Pantoliano, a cena de um jacaré (“Racista!”), a reviravolta ‘badass’ de certo personagem antigo, ou a referência ao “tapa do Oscar” num ápice, estás velho demais para filmes de gênero…
"Bad Boys: Até o Fim" é outra sequência amplamente cativante, como foi também o filme anterior. A química de Will Smith e Martin Lawrence continua certeira e imoral, e tanto a ação frenética quanto os pontos de relações familiares não possuem os exageros crescentes de um "Velozes e Furiosos" ou a superficialidade excessiva dos dois “crássicos” da própria franquia. Curtam esse filme com pipoca e uma boa companhia, sem culpa.
Nota: 8
Pela segunda vez, os diretores Adil e Bilall acrescentaram vulnerabilidades da meia-idade a Mike (Smith) e Marcus (Lawrence), como as maiores possibilidades de morte, uns machucados intensos, e um novo transtorno psicológico. Continuam empolgantes também as melhorias quanto aos exageros do diretor original Michael Bay: as cenas de ação absurdas e visualmente estilosas, e a comédia de humor negro. A trama policial envolve uma armação contra os heróis, um tipo de clichê ainda meio inédito na franquia em questão.
O caos proposital na narrativa não deve ser levado a sério, da mesma forma que não precisaríamos de maiores desenvolvimentos dos personagens de Jacob Scipio, Eric Dane, Rhea Seehorn, Melanie Liburd, e outros... E caso você não aprecie com um sorriso bobo as divertidas destruições, os trechos “oníricos” com o saudoso personagem do Joe Pantoliano, a cena de um jacaré (“Racista!”), a reviravolta ‘badass’ de certo personagem antigo, ou a referência ao “tapa do Oscar” num ápice, estás velho demais para filmes de gênero…
"Bad Boys: Até o Fim" é outra sequência amplamente cativante, como foi também o filme anterior. A química de Will Smith e Martin Lawrence continua certeira e imoral, e tanto a ação frenética quanto os pontos de relações familiares não possuem os exageros crescentes de um "Velozes e Furiosos" ou a superficialidade excessiva dos dois “crássicos” da própria franquia. Curtam esse filme com pipoca e uma boa companhia, sem culpa.
Nota: 8
Por Fábio Cavalcanti